Recentemente me emprestaram um livro... Tenho buscado ler mais, aprender mais, saber das coisas do mundo, da espiritualidade e do universo. Como eu iria voltar para o Sul em uns dias resolvi devolver. Para resumir, foi muito mal entendido, desencontro e constrangimento e por fim não consegui devolvê-lo. Sabe aquele momento que você tem que respirar fundo e seguir? Não reagir... E sim a agir. Pois é!
Considerei que ganhei um presente. E foi a coisa melhor que me aconteceu, por que tudo que eu precisava saber estava escrito naquele livro. Deus realmente faz as coisas de uma forma que não podemos entender no momento. Eu não tinha lido o livro ainda e certamente eu precisava lê-lo até o final. Durante minha viagem de Brasília para o Rio de Janeiro depois para Porto Alegre, consegui pela primeira vez aproveitar toda a viagem lendo. E foi a melhor coisa que eu fiz.
Algumas pessoas talvez passam pela nossa vida apenas para isso, para nos dar o livro certo. E quem sabe teremos a capacidade de aproveitar o que o universo nos envia.
Isso mesmo, aproveitar cada aprendizado. Transformar cada coisa ruim que nos acontece em coisas boas.
Em um trecho do livro falou-se em anjos... Eu acredito em anjos.
Mas aonde estaria nosso anjo naquele momento que nos sentimos sós, desamparados e sem saber o que fazer da vida? Reclamamos de tudo, de todos. Nos sentimos vazios, tristes e sem rumo. De repente ganhamos um livro, guardamos como se fosse um enfeite. E continuamos perguntando onde está nosso anjo. Queremos que ele venha voando ou quem sabe montando num cavalo branco nos trazendo aquilo que preencha o nosso vazio existencial. Aquele vazio que nos faz pequenos, nos faz estar no meio de centenas de pessoas e mesmo assim nos sentirmos sós. Queremos que ele faça por nós aquilo que nós mesmos devemos fazer. E seguimos colocando a culpa do nosso vazio, da nossa falta de amor próprio nos outros. Procuramos fora o que na verdade está dentro. Isso... Está ali o tempo todo e não vemos.
Daí ele nos manda um livro. Aquele que nos entrega, naquele momento é o nosso próprio anjo materializado. Aí vem a dificuldade: temos que ler. Porque a mensagem não vem mastigada? "Fala logo anjo". Será que estaríamos preparados para ouvir? Hoje eu sei que não. Pode Deus descer do céu para nos falar certas coisas e não vamos ouvir. Vamos duvidar.
Temos que desvendar os sinais. Temos que aprender sozinhos. Temos que aproveitar cada oportunidade para tirar aquilo que faz sentido. Tudo tem um sentido. Sempre podemos aprender algo.
No livro, ao ajudar uma família, o homem, que estava passando pelo pior momento de dúvidas e tristezas, recebe um elogio: - "Meu filho Marcos é um anjo, doutor, e só os anjos podem ouvir um anjo. E ele fala: - Estou mais para demônio que para anjo, senhora. Sorrindo, ela retrucou: - Dizem que os demônios seriam anjos caídos. O que o impede se reerguer?"
Isso fez muito sentido. Ele se achava um demônio, mas naquele momento ele estava sendo o anjo para aquela família. Quantas vezes podemos ser verdadeiros anjos na vida das pessoas, mas estamos tão centrados no nosso próprio umbigo que nem percebemos. Esquecemos que ao nosso redor existem bilhões de pessoas com milhares de problemas muito maiores do que os nossos. E ele percebeu isso no momento que se permitiu olhar para o seu próximo.
Apesar de tudo que me aconteceu para entregar esse livro, ele foi o que me fez entender a importância de cada pessoa que passa pela minha vida. Além de tudo saber sentir a presença do nosso anjo, principalmente no momento em que podemos ser anjo na vida de alguém. E fica um questionamento: O que estamos fazendo com os dons que Deus nos deu? Pois é. Nunca é tarde para começar a ser quem devemos ser.
Coragem, força e fé! Sempre.
Obrigada pelo livro, anjo.
\o/
Well Mah
Considerei que ganhei um presente. E foi a coisa melhor que me aconteceu, por que tudo que eu precisava saber estava escrito naquele livro. Deus realmente faz as coisas de uma forma que não podemos entender no momento. Eu não tinha lido o livro ainda e certamente eu precisava lê-lo até o final. Durante minha viagem de Brasília para o Rio de Janeiro depois para Porto Alegre, consegui pela primeira vez aproveitar toda a viagem lendo. E foi a melhor coisa que eu fiz.
Algumas pessoas talvez passam pela nossa vida apenas para isso, para nos dar o livro certo. E quem sabe teremos a capacidade de aproveitar o que o universo nos envia.
Isso mesmo, aproveitar cada aprendizado. Transformar cada coisa ruim que nos acontece em coisas boas.
Em um trecho do livro falou-se em anjos... Eu acredito em anjos.
Mas aonde estaria nosso anjo naquele momento que nos sentimos sós, desamparados e sem saber o que fazer da vida? Reclamamos de tudo, de todos. Nos sentimos vazios, tristes e sem rumo. De repente ganhamos um livro, guardamos como se fosse um enfeite. E continuamos perguntando onde está nosso anjo. Queremos que ele venha voando ou quem sabe montando num cavalo branco nos trazendo aquilo que preencha o nosso vazio existencial. Aquele vazio que nos faz pequenos, nos faz estar no meio de centenas de pessoas e mesmo assim nos sentirmos sós. Queremos que ele faça por nós aquilo que nós mesmos devemos fazer. E seguimos colocando a culpa do nosso vazio, da nossa falta de amor próprio nos outros. Procuramos fora o que na verdade está dentro. Isso... Está ali o tempo todo e não vemos.
Daí ele nos manda um livro. Aquele que nos entrega, naquele momento é o nosso próprio anjo materializado. Aí vem a dificuldade: temos que ler. Porque a mensagem não vem mastigada? "Fala logo anjo". Será que estaríamos preparados para ouvir? Hoje eu sei que não. Pode Deus descer do céu para nos falar certas coisas e não vamos ouvir. Vamos duvidar.
Temos que desvendar os sinais. Temos que aprender sozinhos. Temos que aproveitar cada oportunidade para tirar aquilo que faz sentido. Tudo tem um sentido. Sempre podemos aprender algo.
No livro, ao ajudar uma família, o homem, que estava passando pelo pior momento de dúvidas e tristezas, recebe um elogio: - "Meu filho Marcos é um anjo, doutor, e só os anjos podem ouvir um anjo. E ele fala: - Estou mais para demônio que para anjo, senhora. Sorrindo, ela retrucou: - Dizem que os demônios seriam anjos caídos. O que o impede se reerguer?"
Isso fez muito sentido. Ele se achava um demônio, mas naquele momento ele estava sendo o anjo para aquela família. Quantas vezes podemos ser verdadeiros anjos na vida das pessoas, mas estamos tão centrados no nosso próprio umbigo que nem percebemos. Esquecemos que ao nosso redor existem bilhões de pessoas com milhares de problemas muito maiores do que os nossos. E ele percebeu isso no momento que se permitiu olhar para o seu próximo.
Apesar de tudo que me aconteceu para entregar esse livro, ele foi o que me fez entender a importância de cada pessoa que passa pela minha vida. Além de tudo saber sentir a presença do nosso anjo, principalmente no momento em que podemos ser anjo na vida de alguém. E fica um questionamento: O que estamos fazendo com os dons que Deus nos deu? Pois é. Nunca é tarde para começar a ser quem devemos ser.
Coragem, força e fé! Sempre.
Obrigada pelo livro, anjo.
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Well Mah
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